A Igreja nos dias de hoje!!!!

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Mateus 7: 15-23 A seguir ensinarei uma formula mágica. Veja, é simples “criá-la”. Você pode chamá-la como bem desejar. Mas saiba: ela é um "programa" de Religião. E não tem nada a ver com Jesus, embora use o tempo todo o nome Dele como "senha de acesso" à confiabilidade no coração dos “clientes”. A maior vantagem é que o progrma "roda sozinho", não precisa nem da ajuda de Deus, embora o nome "Dele" seja muito usado. Veja como ela (a máquina) e ele (o programa) funcionam. É simples. Qualquer pode aprender e ensinar. Foi "contruído" para facilitar o uso, tanto do "profissionais", quanto dos "clientes". 1. Usa o Nome de Jesus. 2. Usa todos os símbolos e linguagens religiosas de todas as religiões. 3. Estimula o ajuntamento de riquezas na Terra. 4. Reduz toda calamidade a uma Personificação do mal e de seus agentes. 5. Fala em Deus como quem fala de um Banco de Investimentos. 6. Ensina que Deus faz "novos negócios" com o dinheiro e com a fé quando alguém investe "Nele". 7. Se põe como o Banco Recebedor e o Garantidor das negociações. 8. Denuncia o mal das demais religiões enquanto sutilmente as valida como “realidade” e “verdade”. 9. Cria uma pirâmide de poder onde ascendem somente os que arrecadam mais. 10. Estabelece que nada funciona sem barganha com Deus. 11. Usa os testemunhais como demonstração de sua validade como máquina. 12. Elabora e uniformiza todas as suas ações e padroniza as suas linguagens. 13. Se oferece como Lugar do Poder. 14. Alimenta o povo com as simplificações mágicas como soluções. 15. Não ensina nada além de uma mecânica espiritual. 16. Não permite a criação de vínculos humanos em seu meio. 17. Ensina que a fé não é um dom, é um poder pessoal do homem. 18. Omite que a Graça de Deus exista, existindo apenas o sacrifício que cada um oferece a divindade. 19. Faz a Cruz de Cristo ter apenas valor de Presépio, como um cenário, não como poder libertador. 20. Faz a Ressurreição de Jesus ser apenas uma demonstração de Poder, não o fator garantidor da Graça da salvação. 21. Faz crer que a eternidade não interessa, mas tão somente as coisas do tempo. 22. Faz de conta que Cristo não precisa voltar. Como está, está bom. 23. Dá a impressão que o mundo pode continuar horrível, pois a única coisa que interessa é a “prosperidade” de alguns. 24. Não perde tempo com o papo de "boas obras", mas tão somente grandes contribuições financeiras. 25. O Dinheiro, a Máquina Marketeira e a Política são a sua “unção-upgrade” desse softwear de Religião. 26. Não há soluções fora do Endereço Físico de Deus na Terra: o Templo Maior e suas franquias não virtuais. 27. O "password" é usar o Nome Jesus como "senha" diferencial, mas manter todas as barganhas do medo funcionando. 28. O manual é a Bíblia, embora ela tenha apenas que ser "comprada" como um amuleto, mas não pode ser lida. 29. A oração não é parte da Devoção, mas do poder prático para se executar os desejos conforme o "programa". 30. Não existe devoção pessoal, mas apenas aquela que acontece dentro de uma “corrente” ou uma “campanha”. E muito mais... Entrevistas com os demônios, intervalos comerciais para os possessos se recomporem, etc... Quem quiser levantar muito dinheiro e fundar uma Religião “bem-sucedida”, aplique essas técnicas, e certamente “prosperará”. Caso você não tenha o escrachamento necessário para ir tão longe — questões bobas de pudor que alguns ainda têm —, pode aplicar a mesma “formula” em partes, e de modo mais discreto, mais light, mais ameno. Também funciona. Mas não esqueça: a alma do negócio é a “dependência”, o “poder do medo”, e a “força do dinheiro”; e não esqueça: você precisa dizer que Deus é assim, e que até “Ele” só funciona à base de dinheiro. Sim! você tem que lembrar de dizer que é possível “comprar Deus”. Esta formula funciona muito bem. Já foi testada inúmeras vezes na História. E no Brasil já demonstrou ser altamente eficaz. Ah! Ia esquecendo: ela também é muito adequável ao sistema de Pirâmide. Quem estiver frustrado e desejar acabar com a frustração, use a formula. Ela não decepcionará você. Se está certo? Pra quem interessa? O certo é o que dá certo! Certo? Só vejo um pequeno problema: os "donos de franquias" correm o sério risco de num Certo Dia Encontrar o Dono do Nome, e ocorrer o seguinte diálogo: --Franquiados: Em teu Nome realizamos milagres incríveis e muita gente acreditou; exercemos poder profético-autoritativo, e fizemos muitos decretos em Teu Nome; e com os demônios e com as forças das trevas, nós até brincamos, de tão bem que aprendemos a manipulá-las. Nos tornamos o maior “caso de sucesso” na Terra. Tudo em Teu Nome. --Senhor: Eu não sei quem são vocês. O lugar de vocês não é Comigo. Saiam daqui. O Diabo está aguardando. O endereço não é Aqui. Bem, a escolha é sua! O sucesso da Terra pode ser a desgraça da eternidade! Mas lembre-se: a escolha é sua. Você tem o poder! Pr Caio Fabio

Acerca da ausência de Deus

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ACERCA DA AUSÊNCIA DE DEUS Quando um Filho nasce pela primeira vez a alguém, em geral, o pai ou mãe logo sentem medo de não conseguirem criar aquela criança. Com o tempo a gente aprende que não é assim, e que não se corre o risco de matar uma criança a menos que se não a ame e deseje, do contrário, todo pai e mãe sabem como criar um filho, evitando assim que morra de inanição. Depois surgem as angustias da educação, do estabelecimento de limites, e, sobretudo, a vigilância ante a suposta autonomia da criança, que, agora, por saber andar, julga que pode caminhar sozinha para todos os lugares. Assim, na medida em que o tempo passe, as crises paternas vão mudando de contornos. Sim! Até que se chegue ao tempo no qual o pai tenha que deixar o filho ir; e tenha que aprender a não mais interferir como um dia fez; e, além disso, tenha que aprender a crer que assim como foi com ele, o pai, quando ainda era filho, assim será também com o seu filho, até que se torne um homem em plenitude; e, assim, entenda seu pai. Desse modo, chega o tempo quando já não se fala com os filhos todos os dias e nem o tempo todo quando se viaja. Sim! Pois, os pais aprendem com os filhos na lembrança de como nós mesmos [os pais] sentíamos em relação aos nossos pais, na mesma fase da vida, quando éramos apenas filhos. Bons pais são os que amam com senso de propriedade, sempre incentivando o filho a crescer para ser homem e pai; e, por isto, também sempre praticando a sabedoria que mede palavras e intervenções, a fim de que o filho aprenda as tarefas de um homem pleno, e, assim, fique preparado para as dificuldades da existência. Ora, assim é Deus, assim é o Pai! Quando éramos meninos as sarças ardiam, as colunas de nuvens nos seguiam, as torres de fogo iluminavam as nossas noites, os mares se abriam, as aves se entregavam a nós como refeição, as rochas nos serviam águas, os rios se abriam, as muralhas caiam, o sol parava, os exércitos inimigos viam anjos ao nosso lado, relógios atrasavam em nosso favor, águas viravam vinho, peixes assaltavam nossas redes, ventos e ondas fugiam de nossa presença subitamente, via-se Deus andando sobre águas ao nosso encontro. Entretanto, quando deixamos de ser meninos, foi porque a Cruz nos emancipou, e, assim, tivemos que aprender a sermos filhos sem a presença do Pai como manifestação óbvia; e, por tal razão, tivemos de crescer a fim de sustentarmos um testemunho de ressurreição que somente nós mesmos vimos pela fé; e, mais que isto: que somente nós julgamos ter a importância das coisas essenciais, assim como um filho adulto sabe o que é essencial entre ele e seu pai. ... Até que se cresce para a percepção de que a presença do pai não é algo que acontece porque o pai esteja se manifestando como presente. Sim! Pois, possivelmente, um bom pai se torne melhor ainda para o seu filho depois que se vá do que enquanto esteja presente. Pai cresce para se tornar uma presença invisível, porém, inafastável! Meu pai se foi; porém, jamais irá; visto que se deixou em mim com tamanha força, que sinto todos os dias a sua presença de amor e sabedoria; e, eu mesmo, muitas vezes, sinto que vou assimilando a sua semelhança de modo involuntário; muito mais hoje do que quando ele estava ao alcance do telefone ou de uma viagem de avião. Ora, assim é com o Pai! Houve tempos em que sem Sua manifestação mais óbvia eu não O via; e, assim, chorava. Hoje sei que Ele é e está. Sim! Sei que Ele vive em mim; e isto me dá liberdade sobre os dias e as horas, visto que em qualquer dia ou hora Ele vive em mim; e, por isto, sempre estou possuído Dele, até quando o vale é o da sombra da morte. Hoje quase nunca os mares se abrem ou as aves se matam como comida para mim. O sol também não pára. Os rios precisam ser atravessados. Os exércitos se acampam e ameaçam; e a vitória é apenas não temê-los. Quando Jesus chamou Deus de Pai, Ele também nos dizia que o caminho do homem com Deus é como o caminho de um homem com um pai que seja bom. Isto nos limites de cada coisa e conceito de bondade. Quando a sopa ou suco escorria da boca de meu pai na UTI, e eu dizia: “Paizinho, perdão. Derramou!”; e ele apenas sorria e dizia com a boca torta: “É assim mesmo!” — eu não poderia imaginar que, naquela simplicidade, ele estaria me dizendo o que vale e o que é para um homem que deixou de ser criança faz tempo; pois, de fato, a gente cresce para aprender que é assim mesmo. Ora, feliz é o pai que ensina isso e que vive para praticar o que professa. Afinal, assim fazendo, ele próprio emancipa definitivamente o seu filho. Desse modo, a sutil presença do Pai, que, muitas vezes, é até interpretada como ausência, é um sinal de que é tempo de crescer. Nele, que nos ama conforme o sentido de nossa vocação, Pr Caio Fabio

Jesus sempre esteve em casa

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JESUS SEMPRE ESTEVE EM CASA Quando leio os evangelhos sempre vejo Jesus em casa. Sim, em casa em todo lugar. Sem que Nele sejam percebidos constrangimentos, tentativas de diplomacia, incitamento de camaradagem barata, necessidade de explicar-se, busca de conciliação, sorrisos fingidos, declarações sobrando, interesse de agradar, ou fartas declarações verbais de amor. Nada disso aparece em Suas ações e atitudes. Entretanto, Ele sempre está em casa. Ele está em casa na casa dos inimigos. Está em casa na casa dos que o observavam apenas. Está em casa na casa de Lázaro, Marta e Maria. Está em casa na Casa de Caifás, no Palácio de Herodes ou na Fortaleza Antônia com Pilatos. Em cada lugar Ele é apenas Quem é. E diz somente o que tem de ser dito. E, podendo fazer, Ele não fala, faz. E faz como Quem está em casa, até na casa dos outros, onde poderá haver invasões de gente não convidada, como uma mulher aos prantos e que Lhe beijava os pés, ou ainda como um destelhamento não consentido com a seguida invasão do especo pelo teto, de onde foi baixado por amigos um paralítico para o meio do salão. Ele fala quando quer. Pode fazer silencio sem nenhuma necessidade de não deixar a conversa criar barriga. Pode responder com uma pergunta. Pode ser que responda com uma parábola. Pode ser que apenas estenda a mão e cure, ou ponha no colo, ou diga: Eu irei contigo. Leva sustos ante um Centurião e uma mulher siro-fenícia, mas nunca se surpreende com os que dizem que são e sabem. Ele reina entre as hienas e passeia entre lobos e leões como que entre gatinhos. E usa serpentes como minhocas para adubar a terra dos corações. Ele chora sobre Jerusalém e ante a Tumba de Lázaro. E não se diz que Ele chore em nenhum outro momento, embora não Lhe tenham faltados momentos de evocação do choro. Jesus tem emoções, mas não é emocionado e nem emocionável. Sua emoção decorre do encontro com a verdade e com Seu próprio eterno-momento humano de ser. Mas não é um estado que o controla. Ele nunca esteve susceptível a nada. Ninguém jamais pôde Dele dizer: “Hoje não toque neste assunto com Ele, pois Ele não está bem”. Seu olhar dizia sempre tudo. Quando alguém olhava para Ele era olhar para o fundo de si próprio, e, então, ou amá-Lo para sempre ou Dele fugir apavorado ante a auto-revelação. Ele é a Verdade. Sua vida era a Verdade. Tudo Nele era Verdade. Por isso Ele estava sempre em casa. A Verdade é a única casa que se pode ter neste mundo de engano. Ora, quem busca andar como Ele andou também se sentirá em casa em todos os lugares. Os donos das casas é que deixam de se sentirem em casa quando a Verdade chega. Quanto mais se ande na Verdade, mais a casa é em nós mesmos, em qualquer lugar. Pois assim mostrou Jesus, a Verdade.